sábado, 24 de junho de 2006

Cuepa, u lá lá.













A primeira Copa do Mundo de que me lembro mesmo, é a de 94. Baggio chuta para fora, Brasil é tetra-campeão.
Óquei, na verdade, do que me lembro mais é o Galvão e do Pelé pulando ao vivo na Globo, e o Gavião gritando "é teeeeeetra, é teeeeeeeetra" (a primeira decepção futebolística a gente nunca esquece).

Mas Copa do Mundo boa mesmo, é a que o Brasil entra em frangalhos. Como qualquer timeco.
Esse ano, cada jogo é uma final. Cornetas, recos-recos, batuque, Oludum ao vivo na TV, escola de samba. Cada gol, é um evento. Cada bolha, uma sensação. Cada quilo perdido, uma conquista. Cada passe, uma vitória. Nhé.

O jogo bão mermo? Dos africanos. Vão para a Alemanha, correm pra caráleo, dão lá umas porradas bem merecidas nos colonizadores, e voltam para casa - sem comida, sem dinheiro, sem cerveja, e maravilhados porque "Copa do Mundo, bã, é uma honra". Nhó.

E lá ficaremos nós.
Mais ou menos burros, mais ou menos trabalhando, mais ou menos sem aulas, mais ou menos entusiasmados.
E pior, raivosos.
Porque os nossos, além de milionários, agora tem aos pés as melhores cervejas do mundo, maledetos!